O nível do Castanhão diminuiu. Foi a primeira redução desde que o maior açude do Estado teve suas comportas abertas no fim de abril. Desde então, o nível no reservatório só aumentava. No início da noite de ontem, o Castanhão acumulava 97,5% de sua capacidade total. No domingo, o nível atingiu os 97,8%. Foram apenas três décimos de um dia para o outro, mas que fazem muita diferença quando se fala em bilhões de metros cúbicos de água.
Fazendo um cálculo simples, nota-se que esses 0,3% de água que saíram o Castanhão correspondem a 20 milhões e 10 mil metros cúbicos de água. É quase um açude de pequeno porte, como o Arrebita (em Forquilha), o Jerimum (em Irauçuba) ou o Vieirão (em Boa Viagem).
Mesmo assim, a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) evita comemorar com tanto entusiasmo a diminuição no açude. “Baixou um pouquinho (o nível). Não foi tanta água, mas 0,3% em 6,7 bilhões de metros cúbicos de água é um volume considerável”, diz Yuri Castro, assessor da presidência da Cogerh.
De acordo com ele, de domingo para ontem voltou a chover na Região do Jaguaribe, na Bacia do Salgado e na área do Baixo Jaguaribe, mas a chuva não foi tão intensa. Há cerca de cinco dias sem cair muita água na região, já baixou em 70 centímetros o nível da água no município de Itaiçaba, uma das mais atingidas pelas cheias, visto que recebe água do Castanhão e do rio Jaguaribe.
O Castanhão continua liberando 800 metros cúbicos de água. Ontem, a Cogerh pensou em fechar mais um pouco as quatro comportas que estão liberando água, mas preferiu esperar para analisar a situação hoje. “A tendência é continuar baixando o nível. Na segunda quizena de maio e no mês de junho, sempre chove menos”, lembra Yuri. No açude Banabuiú, que também joga água na Região do Jaguaribe, o nível tem diminuído. Mas bem mais rápido do que no Castanhão.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a maior chuva registrada entre as 7 horas de domingo e as 7 horas de ontem foi na cidade de Missão Velha - 83,4 milímetros (mm).
Texto: O Povo Online
Foto: Fco Fontenelle
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Fazendo um cálculo simples, nota-se que esses 0,3% de água que saíram o Castanhão correspondem a 20 milhões e 10 mil metros cúbicos de água. É quase um açude de pequeno porte, como o Arrebita (em Forquilha), o Jerimum (em Irauçuba) ou o Vieirão (em Boa Viagem).
Mesmo assim, a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) evita comemorar com tanto entusiasmo a diminuição no açude. “Baixou um pouquinho (o nível). Não foi tanta água, mas 0,3% em 6,7 bilhões de metros cúbicos de água é um volume considerável”, diz Yuri Castro, assessor da presidência da Cogerh.
De acordo com ele, de domingo para ontem voltou a chover na Região do Jaguaribe, na Bacia do Salgado e na área do Baixo Jaguaribe, mas a chuva não foi tão intensa. Há cerca de cinco dias sem cair muita água na região, já baixou em 70 centímetros o nível da água no município de Itaiçaba, uma das mais atingidas pelas cheias, visto que recebe água do Castanhão e do rio Jaguaribe.
O Castanhão continua liberando 800 metros cúbicos de água. Ontem, a Cogerh pensou em fechar mais um pouco as quatro comportas que estão liberando água, mas preferiu esperar para analisar a situação hoje. “A tendência é continuar baixando o nível. Na segunda quizena de maio e no mês de junho, sempre chove menos”, lembra Yuri. No açude Banabuiú, que também joga água na Região do Jaguaribe, o nível tem diminuído. Mas bem mais rápido do que no Castanhão.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a maior chuva registrada entre as 7 horas de domingo e as 7 horas de ontem foi na cidade de Missão Velha - 83,4 milímetros (mm).
Texto: O Povo Online
Foto: Fco Fontenelle
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