sábado, 6 de junho de 2009

Superação: Homem fica desaparecido em mata durante 25 horas

O fato aconteceu em Limoeiro do Norte, mais precisamente na comunidade Arraial de baixo, com a pessoa de José Joaquim de Azevedo, homem de 87 anos, que viveu momentos difíceis por ter ficado perdido por 25 horas no meio do matagal em meio a espinhos, formigas, pernilongos, e o que é pior, uma forte chuva que começou às 14 horas e só parou no início da noite.


José de Artur como é conhecido, apesar de seus 87 anos, costuma sair em sua bicicleta para o centro da cidade que Fica distante de sua casa, aproximadamente 6 quilômetros. No dia 23 de maio (sábado) ele foi às compras, e quando voltou por volta das 11 horas, ficou desorientado e não encontrou sua casa; como em frente da mesma tem uma fabrica de cerâmica, ele seguiu rumo à outra fábrica que coincidentemente há uma casa parecida com a dele. Ao perceber que aquela casa não seria a sua, adentrou no matagal sem saber prá onde ia.

Quando sua família começou a preocupar-se com seu desaparecimento, já era por volta das 14 horas. Então, saíram à sua procura no centro da cidade e nos lugares que ele costumava ficar, porem, sem sucesso. Foi então, que decidiram colocar anúncio nas rádios, e por volta das 18,30h, uma pessoa que estava ouvindo um programa de esporte, ouviu o aviso do acontecimento e lembrou que havia visto o mesmo passar em frente a sua casa as 11,30h da manhã e, imediatamente foi avisar aos interessados que ele poderia estar naquelas redondezas.


Com a certeza que ele teria entrado ali, foram iniciadas as buscas ainda à noite, por familiares e voluntários no intuito de encontrá-lo; procurando até 1h da manhã do domingo, porém, sem sucesso.

Ao sair do sol do domingo (24) foram reiniciadas as buscas onde podíamos contar 30 pessoas todas com a mesma vontade: De encontrá-lo com vida. Exatamente às 10h da manhã do mesmo dia, muitos do que lá estavam, perderam a esperança por terem encontrado seus pertences abandonados: A bicicleta, as sandálias e sua camisa.

As 12h mesmo sem esperança de encontrá-lo com vida, um cunhado da esposa de seu filho, empreendeu busca em um cercado de arame farpado e portão trancado a cadeado, direcionou sua busca em vários barreiros que lá existe, e foi num desses, que ele encontrou José de Artur atolado na lama e para glória de Deus estava com vida e completamente lúcido, só com o corpo cheio de hematomas por causa das picadas dos insetos rasteiros, principalmente as formigas.

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